Podem falar o que quiserem, mas agora é definitivo... Manaus, a metrópole da floresta, se tornou ponto de parada na rota do Metal no Brasil. Após um quase eterno papel de mera ex-
pectadora das turnês que se sucederam em nosso país, a capital do Amazonas destaca-se cada vez mais como um importante ponto para que bandas de médio e grande porte mundiais (além das estrelas nacionais) mostrem seu talento há mais e mais headbangers.
Com pouco mais de uma semana de diferença após a mara- |
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vilhosa apresentação conjunta de Helloween e Gammaray, nossa cidade recebe o primeiro show do braço sul-americano da turnê “Good to be Bad”. A abertura ficou a cargo da BELLADONA (banda local que montou um set especial com a participação de vários músicos de outras bandas para esquentar o público).
Às 23h, a cobra dá o seu bote. Com uma pequena “Intro” sobem ao palco Doug Aldrich (guitarra), Reb Beach (guitarra), Uriah Duffy (baixo), Timothy Drury (teclados), Chris Frazier (bateria). e é claro, ele! David Coverdale!!!
Em meio uma chuva de aplausos eles detonam de cara “Best Years” do ultimo álbum, que serve de aperitivo para o primeiro clássico da noite “Fool for your Loving”, emendada com a porrada “Bad Boys”. Pronto! As quase 4000 pessoas ali presentes estavam em êxta-
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se. Coverdale é um frontman extremamente carismático, além é claro de ser dono de uma das vozes mais marcantes da história do rock (e mesmo com quase 60 anos ainda mantém o pique).
“Lay Down Your Love” e um solo duplo de Reb e Doug pre-
param o público para o maior clássico da banda. “Love Ain’t No Stranger” foi cantada por praticamente todos os presentes. “Ain’t No Love” e “Crying in the Rain” (outro clássico) antecedem o solo de Chris Frazier, para logo em seguida levar novamente o publico às lágrimas (acreditem, teve gente que chorou de emoção!), pois era a hora de “Is this Love”. |
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“All for Love” antecede outro clássico “Give me all your Love”, mas é com “Here I go Again” que a banda se “despede” do publico. Na verdade, a tradicional pausa para depois voltar ao palco praticamente não existiu, pois a banda ficou sendo aplaudida e não chegou a sair.
Assim, eles logo detonam “Still of the Night”. Simplesmente ninguém ficou parado. Mas o melhor estava por vir, com o cover do DEEP PURPLE “Burn” (que para o público ama-
zonense, acabou servindo como um aquecimento, pois o DEEP PURPLE tocará em Manaus dia 06/junho).
O pós-show contou ainda com a apresentação da banda 7-6-5, que fechou a festa com muita competência. Quem esteve presente a este show teve mais uma comprovação de que Manaus está oferecendo alguns dos melhores momentos que as bandas têm em sua carreira. E ao contrário do que os leigos pensam, não se tratam de bandas em fim de carreira, mas sim de bandas que mesmo há muito tempo na estrada ainda estão no auge e ainda sabem fazer o que há de melhor no Hard Rock/Heavy Metal mundial. Que venham os próximos shows com Jeff Scott Soto, Deep Purple, Megadeth, SCORPIONS e Nightwish. |
* o texto divulgado é de total responsabilidade do autor.
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Sobre o autor:
Marcello Dores, Geógrafo (atualmente con-
cluindo
Psicologia pela UFAm), acompanho a cena Metal desde 1985 (Rock in Rio I), meu primeiro disco foi da banda de hard rock Heart. Meu estilo favorito é o Thrash Metal da década de 1980, mas minha banda de cora-
ção é o Black Sabbath (me desculpem os radi-
cais, mas 'Eternal Idol', 'Headless Cross' e 'Tyr' (todos da fase Tony Martin são os melho-
res) Hoje, minhas bandas favoritas foi literal-
mente de A a Z (AC/DC, Blind uardian, Cradle of Filth, Deep Purple, Exodus, Flotsam & Jetsam, Grave Digger, Helloween, Iced Earth, Judas Priest, Kiss, Lacuna Coil, Manowar, Nightwish, Overkill, Pantera, Queensryche, Running Wild, Samael, Tiamat, Uriah Heep, Venom, Warlock, Xandria, Yngwie Malmsteen e ZZ Top) |
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