Uma pausa. Em 1985 eu, então com 13 anos, acabara de comprar um vinil duplo de uma banda alemã que tocara na prime-ira edição do Rock in Rio. Ainda lembro da magia do momento ao ouvir músicas como "Bad Boys Running Wild", "No One Like You" e "Big City Night". Agora, em 2007, a magia não só ainda existe como também está renovada... Este 09 de agosto tornou-se o marco de uma era. Desde a porrada seca de "Hour I" até o clás-
sico eterno "When the Smokes Goin Down", o que se viu (e ou-
viu) foram mais de 2h de um espetáculo que chacoalhou a floresta.
O início do braço brasileiro da Humanity World Tour não po- |
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deria ser melhor, na maior metrópole da Amazônia, que se curvou diante das guitarras de Mathias Jabs (perfeito em cada solo) e Rudolf Schenker (que agitou o show inteiro e comandou as bases mais devastadoras do Hard Rock).
Klaus Meine teve os mais de 20 mil presentes o tempo todo em suas mãos e levou o público ao delírio ao cantar "Rock You Like a Hurricane" envolto com a bandeira do Amazonas.
As bases de Pawel Maciwoda (um dos melhores baixistas da atualidade) e James Kottak (brilhante em seu solo e carismático ao extremo com o público manauara) não deixaram tempo para recuperar as forças; em "Coast to Coast" e em seus respectivos solos mostra-
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ram a que vieram. As eternas baladas "Always Somewhere", "Holiday" e "Send me an Angel" levaram muitos às lágrimas enquanto os clássicos absolutos "Make it Real", "Blackout", "Dynamite", "The Zoo" e "No One Like You" não deixaram pedra sobre pedra.
A passagem dos alemães pelo coração da Floresta Amazô-
nica foi emblemática, pois desde o álbum "Crazy World" (de onde tiraram também "Tease me Please Me"), a banda vem apresen-tando em suas composições uma temática social bem marcante.
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"321" e "Big City Night" mantiveram o público em êstase, prontos para o mega final regado por "Aquarela do Brasil" e "Still Loving You"...
Após o show do Symphony X, e agora com o Scorpions, a capital da floresta entrou na rota do Hard Rock/Heavy Metal internacional. |
* o texto divulgado é de total responsabilidade do autor.
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Sobre o autor:
Marcello Dores, Geógrafo (atualmente con-
cluindo Psicologia pela UFAm), acompanho a cena Metal desde 1985 (Rock in Rio I), meu primeiro disco foi da banda de hard rock Heart. Meu estilo favorito é o Thrash Metal da década de 1980, mas minha banda de cora-
ção é o Black Sabbath (me desculpem os radi-
cais, mas 'Eternal Idol', 'Headless Cross' e 'Tyr' (todos da fase Tony Martin são os melho-
res) Hoje, minhas bandas favoritas foi literal-
mente de A a Z (AC/DC, Blind uardian, Cradle of Filth, Deep Purple, Exodus, Flotsam & Jetsam, Grave Digger, Helloween, Iced Earth, Judas Priest, Kiss, Lacuna Coil, Manowar, Nightwish, Overkill, Pantera, Queensryche, Running Wild, Samael, Tiamat, Uriah Heep, Venom, Warlock, Xandria, Yngwie Malmsteen e ZZ Top) |
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