Detalhes do evento: Data: 13/11/2008 - Quinta-feira
Banda: Nightwish
Turnê: Hellish Tour
Público: ~3000
Pré-show: Asches Cendres
Local: Arena Amadeu Teixeira
Preços: de R$45 a R$120
Produtora: Biribá Produções

*O site fez a cobertura do show, veja as fotos!
Links relacionados: Nightwish
Ashes Cendres
Biribá Produções
        Muita expectativa se gerou deste show, discussões pelo Orkut e inclusive questio-
nando a capacidade da banda de pré-show, mas os fans do Nightwish se mostraram re-
almente fiéis inclusive organizando comunidades e orkontros, um deles no qual eu tam-
bém participei contava com camisas próprias para homenagear a banda. Enfim, chega o dia do show, cheguei cedo e fui logo me acomodando na frente do palco na área vip, fa-
tor bastante usado pela produtora Biribá e que tem facilitado os sonhos dos mais faná-ticos como eu, de ver o show praticamente colado nos pés do seus ídolos.

         A banda de abertura merece um grande destaque, pois eles levaram em seu reper-
tório covers de bandas como: Xandria, Trail of Tears e Epica, mas dos covers, o que me chamou mais a atenção foi a execução perfeita de "Heavens a lie" do Lacuna Coil, que se encaixou muito bem na voz da vocalista Giselle Menezes, aqui chamo a atenção também para o vocalista da banda Vitor Mascarin que tem uma excelente presença de palco, bem como a do baterista Gabriel Menezes que tocou todas as musicas como se estivesse liga-
do no 220 da tomada, bangueando o tempo inteiro e sendo um excelente show-man a exemplo do baterista que subiu no palco no show seguinte. A vocalista Giselle ainda fa-
lou com o público, frisando o fato de que eles poderiam subir no palco e tocar apenas co-
vers, mas eles queriam dar "a cara para bater" e tocaram as musicas próprias, quem ti-
ver a oportunidade de conhecer as musicas da banda e depois saber que elas foram gra-
vadas num "home estúdio" no quarto do guitarrista Alex Miralhas vai simplesmente cair duro pra trás, pois elas tem a mesma qualidade sonora de um estúdio gringo, eles toca-
ram as duas musicas que estão rolando nos players da moçada de Manaus desde o meio do ano: “The Soulchaser” e “Underneath my skin”, destaque para essa última embora ambas tenham levantando o público já presente no local.

         Por volta das 22:45, as luzes se apagam e começa uma introdução com partes instrumentais eruditas, e logo surge no fundo do palco o carismático baterista Jukka, se-
guido pelos demais membros da banda, posso assegurar que a Anette esta aparentan-
do um ótimo estado de saúde, inclusive sustentando um pequeno bronzeado muito en-
graçado, quem teve a oportunidade de conhecer a banda antes do show, como eu tive, pode perceber o quão carismática ela é, assim como o baixista/vocalista Marco Hietala, (vide a quantidade de fotos com o cara nos fotologs e orkuts que eu vi). Voltando ao show, era interessante ver que grande parte do público feminino se aglomerou ao lado esquerdo do palco onde estava o tecladista Tuomas (por que será hein? Risos), confesso que achei muito engraçada a performance do guitarrista Emppu (correndo, fazendo po-
ses e caretas e entre uma música e outra, suando 1 litro de suor (risos), afinal pra quem mora na Finlândia tocar num lugar que regularmente tem 34 ° de temperatura deve ser um tanto quanto diferente. Houve muita expectativa quanto as músicas da antiga fase da banda, mas para os que estavam esperando por mais músicas antigas deram com os burros n’água, a banda focou o repertório nas músicas do “Dark Passion Play”, embora Anette tenha sido magnânima em “The Siren” e “Dark Chest no Wonders” que lhe caíram muito bem, contrariando as expectativas, além de ser uma excelente frontwoman (?) é muito engraçada e tem uma beleza incontestável, o mesmo não se pode dizer do seu fi-
gurino para o show (uma saia cor de rosa e uma blusinha branca), sendo que ela logo abandonou esta última peça por algo mais arejado, pra alegria dos marmanjos (principal-
mente eu!). Outra coisa que dá pontos a mais para a moça é o fato dela interagir muito bem com o Marco, inclusive nas partes que ela não canta, ela faz algo ou um backing vo-
cal ou fica solfejando as notas e até mesmo brincando com o público. Das músicas da no-
va fase que mais agitaram o público: “Amaranth” e “Bye-Bye Beautiful” caíram como uma luva para o show, confesso que quando ela começou a cantar “Poet and the pendulum”, fiquei bastante apreensivo torcendo pra não acontecer o mesmo que no show de belo horizonte. O repertório não ajudou muito a banda, inclusive na parte do show em que ficaram no palco somente o Marco, Tuomas e Jukka para tocarem uma musica dos primei-
ros discos da banda, muitos se dispersam em conversas paralelas ou indo ao bar com-
prar uma cerveja. Pra mim sem dúvida o fator mais chamativo do show foi o carisma que a Anette tem e a presença de palco do Jukka, e do Tuomas (acho que esse cara é o te-
cladista mais headbanguer que existe, so perde para aquele cara do Dragonforce(nome), que volta e meia tomava um pouco do seu vinho, outra coisa bem engraçada no Tuomas é que apesar de ele ser um cara bem compenetrado, ele tem dois bonecos presos nos teclados (Edward "mãos de tesoura" e Jack Sparrow), pelo visto ele deve se inspirar bas tante no Johnny Deep para compor o seu visual; o Marco tem tudo o que um excelente frontman precisa; Emppu ainda tem o hábito de tocar com algumas coisas com o pé no retorno para facilitar a execução de algumas musicas, várias vezes ouvi pessoas brincan-
do com ele, o chamando de Frodo (pela sua altura,ele tem o mesmo tamanho da sua guitarra!); Jukka, um showman tocando com as baquetas lá em cima fazendo graça e sendo o que menos cometeu falhas assim como o Tuomas, a Anette definitivamente está aprovada, e se um dia ela quiser se mudar para o Brasil ela sem duvida vai se sentir bem amada em Manaus, principalmente por nos homens (risos). Fazendo um balanço geral do show, a banda é excelente e carismática, mas o repertório não ajudou muito, sendo cur-
to (apenas 13 musicas), e também deixando de lado algumas músicas que todos espera-
vam ouvir, que foram executadas nos demais shows do Brasil como “Nemo” , “Sacrament of Wildness” e “The Islander” que infelizmente ficaram de fora, sendo compensadas com músicas como “Symphony of Destruction” (Megadeth) e a maravilhosa e empolgante “Wish I had an Angel” que fez o público vir a baixo no ginásio. Se for para dar uma nota para o show, ele ganha 7 levando em consideração a 1° vez da banda na cidade e tam-
bém a qualidade dos músicos, no demais eles precisam rever as músicas do repertório e acrescentar algumas.


* o texto divulgado é de total responsabilidade do autor.




Enviado por Bernardo Cavalera


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